O design de loja é um termo utilizado para caracterizar a forma como os varejistas organizam seus produtos em seu espaço comercial a fim de torná-lo mais atraente, criando uma melhor experiência para os clientes.
Apesar de não existir uma forma certa ou errada de fazer essa organização, existem algumas práticas que podem trazer resultados mais positivos, conforme a experiência de outros lojistas.
Estudos mostram, por exemplo, que as pessoas olham primeiro para a esquerda e depois para a direita. Afinal, é assim que lemos um texto, não é mesmo? Esse é um exemplo de técnica que pode ser adaptada na hora de desenhar o layout da sua loja.
Pensando nisso, hoje trouxemos 4 dicas para ajudar você a criar uma melhor experiência para os clientes da sua loja. Vamos nessa?
1. Organização em grades
A organização de loja em grades é uma das mais comuns, sendo muito utilizada em farmácias e supermercados.
A grade apresenta corredores longos com itens de compra por impulso mais à frente e itens básicos na parte de trás.
Você já parou para pensar que itens como arroz e feijão não costumam receber tanto destaque e ficam mais ao fundo das lojas? O objetivo é que as pessoas passem por uma variedade de itens de compra por impulso, como chocolates, até chegar no que muitas vezes elas já procuravam ao entrar na loja: os itens essenciais.
No exemplo abaixo, os brancos representam os corredores, os cinzas as prateleiras e os pretos a porta de entrada/saída e o balcão de pagamento:
Nesse tipo de organização, é importante que as prateleiras fiquem distantes umas das outras, para evitar que os clientes acabem esbarrando nos corredores, o que pode causar uma experiência ruim.
2. Organização “espinha de peixe”
Se você tem um espaço de varejo muito longo e estreito, o layout “espinha de peixe” pode ser uma ótima opção.
Adequado para varejos com muitos produtos, mas pouco espaço, esse tipo de organização funciona para lojas estilo armazém abertas ao público.
Na espinha de peixe, as prateleiras são organizadas nas duas laterais da loja, mas posicionadas com apenas as laterais encostadas na parede. Assim, os clientes podem passar por corredores que ficam entre as prateleiras.
Além dos pequenos corredores que ficam entre as prateleiras, há um corredor central, para que os clientes possam ir até o final da loja para acessar todos os produtos com facilidade.
Na imagem abaixo, os retângulos cinza representam as prateleiras, os brancos o corredor e o preto o caixa (local de pagamento):
3. Organização “pista de corrida”
A organização “pista de corrida” cria uma espécie de loop que leva os clientes a passarem por todas as prateleiras até chegarem no caixa. Dessa forma, eles são expostos à maioria das mercadorias, porém, o caminho que eles percorrem é controlado.
Conforme a imagem abaixo, o caminho branco representa o corredor principal pelo qual o tráfego flui. A área central pode ser adaptada para exposição de produtos conforme a oferta e o espaço do varejo.
Esse tipo de layout possibilita a exposição de uma grande quantidade de produtos. Além disso, possui um tráfego previsível, garantindo que promoções sejam vistas. Outra vantagem é que essa organização incentiva o cliente a passar mais tempo na loja, o que pode induzir a mais compras.
Apesar dessas vantagens, o “layout pista” de corrida não é indicado para varejos que possuem uma alta rotatividade tráfego.
4. Organização de fluxo livre
A organização de fluxo livre é o completo oposto das outras apresentadas neste artigo. Neste modelo, não há uma tentativa deliberada de “forçar” os clientes a seguirem padrões de tráfego previsíveis. Pelo contrário: há menos regras, mas isso não significa que elas não existam.
Esse é um tipo de organização muito criativo de se trabalhar, pois possui um design mais simples e, ao mesmo tempo, mais complexo.
A forma como sua loja é organizada nesse modelo depende apenas do espaço disponível e da sua imaginação. Porém, é importante considerar a experiência, para que o resultado não seja uma loja completamente desorganizada, na qual os clientes podem acabar esbarrando nas prateleiras.
Confira abaixo um exemplo de organização de fluxo livre, onde o branco representa os corredores e o cinza as prateleiras:
Entre os prós desse tipo de organização estão a facilidade de aplicação em espaços pequenos e a menor probabilidade de que os clientes esbarrem nas prateleiras e produtos. Além disso, esse é um formato mais adequado para lojas sofisticadas e que possuem menos produtos, já que as prateleiras devem ser menores.
Então, o que você achou dessas 4 dicas para organizar e proporcionar uma melhor experiência para os clientes da sua loja? Qual delas faz mais sentido no seu varejo? Conte nos comentários!
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